Sessenta crianças, com idades entre 5 e 11 anos, foram selecionadas e divididas em dois grupos: o grupo de tratamento, que recebeu o extrato de cannabis rico em CBD, e o grupo controle, que recebeu o placebo, ambos usaram o produto por um período de 12 semanas. Resultados significativos foram encontrados para interação social, ansiedade, agitação psicomotora, número de refeições por dia e concentração, sendo esta última significativa apenas no transtorno do espectro autista leve. Em relação à segurança, verificou-se que apenas três crianças do grupo de tratamento (9,7%) apresentaram efeitos adversos, como tontura, insônia, cólica e ganho de peso. O extrato de cannabis rico em CBD melhorou um dos critérios de diagnóstico para TEA (interação social), bem como recursos frequentemente coexistentes, e teve poucos efeitos adversos.