Foi realizado um estudo piloto prospectivo do uso de maconha inalável como antiemético para a quimioterapia do câncer. Cinquenta e seis pacientes que não tiveram melhora com agentes antieméticos padrão foram tratados e 78% demonstraram uma resposta positiva à maconha. Idade mais jovem e exposição prévia à maconha foram fatores que previram a resposta ao tratamento. A toxicidade foi leve e consistiu principalmente em sedação e xerostomia. Este ensaio preliminar sugere a utilidade da maconha para inalação como agente antiemético. Devido à falta de um grupo de controle placebo randomizado, o papel preciso desse agente não é claro. Novos estudos devem incluir derivados dessa substância em combinação com drogas padrão eficazes no controle de náuseas e vômitos induzidos por quimioterapia.