Dados Clínicos sobre Canabinóides: Pesquisa Translacional no Tratamento de Transtornos do Espectro Autista

Pesquisas translacionais feitas com Cannabis sativa L. e seus biocompostos fornecem dados para algumas doenças específicas, assim como sintomas associados aos Transtornos do Espectro Autista (TEA). Os principais compostos ∆9-tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD), são capazes de modular o sistema endocanabinóide, uma vez que sua desregulação interfere na fisiopatologia dos TEAs, há evidências clínicas de seu potencial uso no tratamento da doença. A terapia convencional ainda apresenta limitações, pois nem sempre trata os sintomas centrais, e há muitos pacientes que não respondem ao tratamento, o que demanda mais pesquisas sobre novas terapias. Através da análise da literatura publicada sobre este tema, verifica-se que os canabinóides, em particular o CBD, melhoram os sintomas associados a comorbilidades comuns nos TEA. Alguns estudos também demonstram o potencial terapêutico desses compostos no tratamento de sintomas centrais do autismo. Além disso, a terapia com canabinóides para TEAs está associada a baixos efeitos adversos e redução da medicação concomitante. Embora pareça promissor, é essencial fazer a tradução desses dados em pesquisa clínica e algumas de suas potenciais e lacunas críticas são discutidas nesta revisão apontando para ensaios clínicos de larga escala e longo prazo que devem incluir mais pacientes e amostras homogêneas.

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