Sessenta crianças com TEA foram tratadas com CBD e THC na proporção de 20:1. A dose foi titulada até o efeito (dose máxima de CBD − 10mg/kg/dia). Após o tratamento com cannabis, os surtos comportamentais tiveram uma melhora alta ou altíssima em 61% dos pacientes. A ansiedade e os problemas de comunicação tiveram uma melhora alta e altíssima em 39% e 47%, respectivamente. Comportamentos disruptivos foram melhorados em 29% de 4,74±1,82 conforme registrado na linha de base no HSQ-ASD para 3,36±1,56 após o tratamento. Os pais relataram menos estresse como refletido nos escores APSI, mudando em 33% de 2,04±0,77 para 1,37±0,59. O efeito em todas as medidas de desfecho foi mais aparente em meninos com TEA não sindrômico. Este estudo preliminar apoia a viabilidade da cannabis medicinal baseada em CBD como uma opção de tratamento promissora para problemas comportamentais refratários em crianças com TEA.